Ao ver essa menina, virei menino maluquinho.
Troquei os pés pelas mãos, meu chapéu por panela.
Esqueci tudo o que sou, não lembro nem um pouquinho.
Nem nome, nem religião, em minha mente só dá ela.
E de tanta distração, perdi minha própria alma.
Fugiu de casa pelo vão (vê se pode!) da janela.
Não volta há anos, eu sei, mesmo assim não perco a calma.
Pois se já não mora em mim, é que hoje habita nela.
ass: menino maluquinho, monstrinho, criança em tamanho de gente grande.
domingo, 14 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
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Uma coisa branca,
Eis o meu desejo.
Uma coisa branca
De carne, de luz,
Talvez uma pedra,
Talvez uma testa,
Uma coisa branca,
Doce e profunda,
Nesta noite funda,
Fria e sem Deus.
Uma coisa branca,
Eis o meu desejo.
Que eu quero beijar,
Que eu quero abraçar,
Uma coisa branca
Para me encostar
E afundar o rosto.
Talvez um seio,
Talvez um ventre,
Talvez um braço,
Onde repousar.
Eis o meu desejo,
Uma coisa branca
Bem junto de mim,
Para me sumir,
Para me esquecer,
Nesta noite funda,
Fria e sem Deus.
Dante Milano(1899-1981)
Eis o meu desejo.
Uma coisa branca
De carne, de luz,
Talvez uma pedra,
Talvez uma testa,
Uma coisa branca,
Doce e profunda,
Nesta noite funda,
Fria e sem Deus.
Uma coisa branca,
Eis o meu desejo.
Que eu quero beijar,
Que eu quero abraçar,
Uma coisa branca
Para me encostar
E afundar o rosto.
Talvez um seio,
Talvez um ventre,
Talvez um braço,
Onde repousar.
Eis o meu desejo,
Uma coisa branca
Bem junto de mim,
Para me sumir,
Para me esquecer,
Nesta noite funda,
Fria e sem Deus.
Dante Milano(1899-1981)
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